quarta-feira, junho 29, 2011

Por dentro do C3 Picasso


Ricardo Sant’Anna
Disposto a ser um carro familiar, o C3 Picasso deve tratar bem pai, mãe e filhos. Mas será que há espaço para toda a família e suas respectivas bugigangas nesse Citroën? Não se trata de um carro de muitos porta-trecos, mas os 12 espaços existentes são úteis. O número pode até soar alto, mas contei inclusive dois pequenos “buracos” ao lado dos botões dos vidros. Não é que são bons para colocar o celular?
Abaixo das saídas de ar, no centro do painel, há uma superfície emborrachada que segura carteira, celular e até o controle do portão de casa. Debaixo do acendedor de cigarro, no compartimento de superfície plástica cabe uma carteira, mas nem pense em jogar moedas ou objetos lisos, pois eles vão deslizar rapidamente. O melhor lugar para o troco é sob a alavanca do freio de mão, que atrapalha um pouco o acesso ao mesmo.
Mais atrás, um espaço com tampa permite esconder algo do tamanho de duas carteiras. Uma solução interessante chama atenção na lateral de porta. Há divisões que permitem colocar até três garrafas pet de 600 ml, sobrando espaço para um iPad, por exemplo. Refrigerado, o porta-luvas tem três divisões na tampa e um porta-copos.
Nem mesmo quando o C3 Picasso está cheio, o motorista é atrapalhado. O espaço é muito bom e as pernas ficam distantes tanto do volante quanto das laterais. E olha que tenho 1,85 m.
Quem vai atrás é ainda mais bem tratado. O espaço é bom para até três ocupantes, melhor ainda se um deles for baixinho e ficar com a vaga do meio. As duas pequenas bandejas não interferem no espaço quando abertas e ainda podem levar uma garrafa de água e um iPad. O desenho das portas não invade o espaço dos bancos, garantindo boa acomodação.
Por fim, resolvi saber, na prática, o que cabe no porta-malas de 396 litros do C3 Picasso. Consegui colocar uma mala grande, outras duas médias, uma mochila de costas e sobrou espaço. O motor beberrão e o câmbio são pontos fracos e incomodam muito no C3 Picasso que, em contrapartida, transporta muito bem seus ocupantes. Clique aqui para saber como funciona o sistema de som e aqui para saber mais sobre o GPS.

Manual, melhor que o automático


Hairton Ponciano Voz
Já disse aqui, há alguns dias, que gostei do C3 Picasso, apesar das ressalvas que fiz ao câmbio automático. Ao volante do modelo com câmbio manual, as coisas melhoram bem. Além de ser mais barato, o C3 Picasso manual oferece condução mais suave, livre dos trancos. Para começar, gostei desse azul. É elegante e faz o carro se destacar ainda mais no meio do trânsito.
Estranhei quando fui ao posto abastecer. Ainda havia uma barrinha no marcador de combustível digital, mas o carro aceitou 56,1 litros (nominalmente, o modelo tem tanque de 55 litros). É mais um daqueles casos em que o combustível provavelmente faz um longo caminho até o tanque, e por isso a gente consegue pôr mais combustível que a capacidade nominal do reservatório. O mesmo acontece também com Honda Fit e Renault Sandero.
Depois de deixar R$ 106,55 no posto (e isso porque eu enchi de etanol!), tomei o rumo de casa e comecei a perceber que consumo certamente não está entre os pontos fortes do modelo: o computador de bordo estava apontando média de 6,6 km/l, o que é considerado alto para um carro 1.6. Sem contar que dói gastar mais de R$ 100 e constatar que o “investimento” vai servir só para mais 300 km (sempre de acordo com o computador de bordo).
Não posso reclamar do desempenho. O C3 Picasso andou bem, mesmo no subidão que enfrento diariamente para voltar para casa. O escalonamento curto do câmbio dá boa agilidade ao carro, pelo menos na cidade, onde usei o veículo. O curso de alavanca da quarta para a quinta marcha é bem longo, mas isso não é um grande problema.
Meu filho, Guilherme, reclamou que estava indo de um lado para outro no banco de trás, numa sequência de curvas. Pedi desculpas para não me alongar muito na discussão, mas o certo é que a culpa nesse caso é da Citroën, não minha. Isso ocorre porque o C3 Picasso é um pouco alto, o que torna inevitável o balanço da carroceria em curvas. É a mesma razão pela qual um abalo sísmico é mais sentido em andares mais altos: pequenas mexidas no térreo tendem a se amplificar com a altura. Mas o C3 Picasso até que se comporta bem em curvas.
Gostei muito do volante reto na parte inferior. É um estilo nascido nas pistas, que combina com o modelo, apesar de não se tratar de um esportivo. O estilo interior é agradável. Só acho que a alavanca do freio de estacionamento fica um pouco baixo, mas isso é um problema menor. No geral, ponto para a Citroën.

Deixa que eu troco


Daniel Messeder
A versão automática do C3 Picasso, definitivamente, não me deixou boas lembranças. A falta de pique de conjunto mecânico para o peso dele aliada aos trancos da transmissão não fazem do modelo um carro memorável de dirigir. Mas passe a essa versão manual e as coisas melhoram bem. Pelo menos foi o que achei no breve contato entre a noite de terça e a manhã de quarta-feira.
Que falta um pouco de motor eu já sabia desde a primeira vez que dirigi o Aircross, irmão aventureiro do C3 Picasso. Num comparativo com o Idea Adventure (1.8 16V de 132 cv), era clara a maior disposição do Fiat nas saídas e retomadas. Mas se a comparação for entre as versões manual e automática do C3 Picasso, não tem nem o que pensar: manual na cabeça! A Citroën aprontou uma relação bem curta para a transmissão para favorecer a agilidade, a ponto de você poder jogar a 5a marcha a 50 km/h e acelerar que o carro responde. Isso ajuda na cidade, onde você não precisa ficar esgoelando o motor para que o Picasso ganhe velocidade.
O porém, como já dissemos outras vezes, aparece em velocidades mais elevadas, na estrada. Girar a 3.900 rpm em 5a marcha a 120 km/h é coisa pra carro 1.0… Pelo menos a Citroën foi caprichosa no isolamento acústico, e o resultado é que o ruído do motor não chega a incomodar, mesmo quando ele está berrando sob o capô. Mas o consumo vai para as alturas, como vocês viram no último post. O câmbio manual tem engates razoáveis (a alavanca poderia ficar um pouco mais à frente) e a embreagem é leve. No conjunto, é um carro melhor de dirigir que a versão automática.
Só para terminar a questão desempenho, o C3 Picasso manual fica no razoável. Não custa lembrar que rivais também com motores 1.6 16V, como Idea (117 cv) e Livina (108 cv), andam melhor que o Citroën. Ambos aceleram de 0 a 100 km/h em 11,9 segundos, contra 13,3 s do francês – todos testados por Autoesporte. Uma pena, pois, como carro no geral, o C3 Picasso tem tudo para deixar esses rivais para trás…
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Suspensão é boa; motor e câmbio ficam devendo


Fábio Amato
O design do Citroën C3 Picasso impressiona: teto alto, janelonas, ampla visibilidade. À primeira vista, é um carro bem bacana. Abro a porta e me deparo com um bom nível de acabamento. Merece nota 8, o que acho muito bom para o segmento. Aí aparecem os detalhes mais interessantes: rádio bem resolvido, com comandos no volante bem amigáveis. Digito um endereço no GPS e chego ao destino sem problemas. Poxa, um GPS que funciona bem?! Isso é coisa rara! A exibição das informações do rádio na tela central dão ao sistema a pinta de TV Empaire, dos anos 1950. Um mistura retrô-hi-tech que agrada.
Agora, hora de analisar a parte mecânica… A suspensão do C3 Picasso consegue um bom equilíbrio. Mesmo mais firme, ela permite que o carro rode macio. O modelo entra bem nas curvas, apoiado pelos bons pneus.
Já o câmbio e o motor deixaram um pouco a desejar. A transmissão fez com que eu me sentisse no comando de uma VW Kombi: os engates são distantes. O motor também poderia ser melhor. Suas respostas são lentas, o arranque é fraco. A gente pisa muito e ele anda pouco – está explicado porque ele é tão gastão! Termino o teste drive com vontade de conhecer o automático. Mas por tudo o que li aqui, acho que minhas impressões não iriam melhorar.
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C3 Picasso manual encara a pista


Renata Viana de Carvalho
Ontem o C3 Picasso manual viajou até Tatuí, no interior de São Paulo, para encarar a bateria de testes de Autoesporte. Ainda a caminho de nosso destino, a primeira impressão: o modelo parecia mais barulhento do que o automático. A suspeita foi confirmada: a 120 km/h o ruído interno chega a 71,2 dB ante 69,3 dB do irmão.
Antes ainda de acelerar o carro, nossa clássica parada para abastecimento e medição de consumo. O resultado praticamente não mudou em relação ao apresentado pela versão com transmissão automática: 8,1 km/l contra 8,0 km/l. A aceleração, em compensação, é melhor. O 0 a 100 km/h é completado em 13,3 s – o automático só cumpre a prova em 15 s.
Confira e compare os números de teste dos dois modelos e conte para nós: qual desses Citroën você escolheria?

Xsara Picasso ou C3 Picasso?


Bizuka Correa
Prestes a completar meu 11º ano a bordo de um Xsara Picasso (já foram quatro cores e modelos diferentes nesta década de fidelidade), experimentei o novo lançamento da Citroën, o C3 Picasso. Me impressionei com o design moderno e as utilidades que não tenho em meu carro – GPS, sensor de estacionamento e rádio com Bluetooth, entre outras tecnologias que equipam todos os veículos bacanas hoje em dia. Senti falta do velocímetro digital, ao qual já estou acostumada tanto no meu carro quanto no C3 da minha filha, que dirijo vez ou outra.
Apesar de ter bagagem para fundar um fã-clube do Xsara Picasso, não senti falta das dimensões desproporcionais do modelo. Por ser muito largo, até hoje não consegui aposentar nenhum dos quatro veículos da marca sem raspões nas portas ou uma marca de tinta na lateral. O C3 Picasso já tem proporções menores – ainda que não seja tão pequeno quanto um C3. A diferença faz falta para quem senta no banco de trás. Ao contrário do Xsara, em que os passageiros têm um espaço enorme, o novo modelo da Citroën tem apenas dois bancos laterais – o assento do meio parece um grande encosto para os braços, acho que não é mesmo para sentar. Além de ficarem mais apertados, os passageiros do C3 Picasso não contam com saída de ar-condicionado direcionada só para eles, como no meu carro. Para as viagens, o novo modelo ainda perde no porta-malas, muito menor que o do Xsara, mas maior que o do C3 hatch.
A maior diferença que senti foi a altura do carro, uma das razões por eu sempre pensar em comprar um carro menor e acabar comprando o Xsara. Sou baixinha – tenho 1,55 m – e sempre me senti muito bem no Xsara, que me deixa alta e melhora minha visibilidade. Em compensação, a direção do novo modelo me pareceu mais leve, semelhante a do C3. Senti maior segurança no freio, que achei mais potente. Ao invés de apertar até o fundo como no meu carro, no C3 Picasso bastou uma pisada leve para o veículo brecar. Quanto ao câmbio automático, não houve diferença entre os dois modelos. Como só dirigi no plano e não corro, também não senti diferença em termos de desempenho, apesar de a potência do motor do novo modelo ser menor que a do Xsara – o propulsor 1.6 do C3 Picasso gera 110 cv com gasolina, ante 138 cv do motor 2.0 do Xsara.

Para a proposta de ser um meio termo entre o C3 e o Xsara, acredito que o modelo serve perfeitamente. Perde em alguns sentidos para um e ganha em outros. Mas a Citroën garante sempre um bom carro e é por isso que minha família possui três deles: eu minha filha e minha irmã.
Conclusão: eu compraria.
Informações importantes:
O Xsara Picasso 2.0, como o da Bizuka, não é mais oferecido no site da Citroën. A versão com motor 1.6, com a mesma potência do C3 Picasso (110/ 113 cv), custa a partir de R$ 53.990.
Sobre o consumo do C3 Picasso manual:
Amanhã publicaremos os números de teste do modelo e os dados de consumo com etanol – isso porque nossas aferições na pista sempre são feitas com esse combustível. O consumo com gasolina começa a serm mensurado na quinta-feira.
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O acelerador por um botão


Diogo Oliveira
Na última sexta-feira (17) tive a chance de experimentar o C3 Picasso em trecho rodoviário. Um compromisso profissional no interior paulista me fez percorrer cerca de 160 km ao volante da minivan. E antes de sair da garagem da Autoesporte, já havia decidido o que testar na viagem: o controle de velocidade, item muito útil, principalmente nos trechos rodoviáriosm já que dispensa o uso do acelerador.
No C3 Picasso, assim como em outros Citroën e Peugeot, o controle de cruzeiro é manuseado por uma haste atrás do volante à esquerda. A peça tem o mesmo formato do controle de áudio, posicionado à direita. Para ligar o controlador, basta girar o botão central do tipo scroll (rolo) para baixo – para cima, liga-se o limitador de velocidade, que soa um alerta quando o limite estabelecido é ultrapassado. Enfim, com o piloto ligado, cravei a velocidade máxima da pista (120 km/h). A operação é bem simples. Na parte detrás da alavanca, há dois botões. É só apertar o de cima ao atingir a velocidade desejada.
Esses dois botões têm formato anatômico, com uma concavidade central que acompanha o formato dos dedos. Além de definir a velocidade, também se pode acelerar e reduzir (freio motor) por eles – a frenagem é feita pelo pedal normal. As informações (velocidade programada e símbolo do recurso) aparecem no relógio direito dos instrumentos, único que traz um visor de cristal líquido. E para retomar a velocidade programada, após uma frenagem qualquer, o motorista tem apenas que pressionar o botão da ponta externa da alavanca. É realmente fácil de usar.
O mais difícil no teste do controle de cruzeiro foi conviver com o ronco do motor 1.6 16V Flex. Na estrada, a 120 km/h fixos, o propulsor trabalha a quase 4 mil giros (3.900 rpm) – o câmbio manual tem escalonamento mais curto, para melhorar as arrancadas e retomadas do C3 Picasso no trânsito. Assim, o nível de ruído dentro da cabine aumenta sensivelmente. Mas é preciso elogiar o comportamento macio da suspensão e a ótima ergonomia. Se o barulho do motor incomodar, eu recomendo ligar o som, escolher uma boa trilha sonora e apreciar a paisagem pelo para-brisa panorâmico.

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Vazio, C3 Picasso é bom para a cidade


Carina Mazarotto
Não tive oportunidade de dirigir o C3 Picasso com câmbio automático, mas sei que as críticas à transmissão foram muitas por aqui. Com câmbio manual, o desempenho me agradou. O carro arranca fácil. Para quem roda na cidade (sem passageiros ou bagagens, como eu fiz), tudo vai bem, principalmente pela agilidade do carro em mudanças de faixa e ultrapassagens.
O C3 Picasso é um carro aconchegante: tem bom acabamento, é silencioso e roda macio. Mas ainda acho que a suspensão é dura demais para nossas ruas. Ao encontrar buracos, ele bate forte e faz um barulhão.
Dentro dele, estranhei a falta de porta-objetos. Entre os bancos, há apenas um, com acesso pouco prático, que fica escondido, ainda mais com os dois apoios de braço de motorista e passageiro. Também não dá para deixar chaves ou moedas na parte inferior central do painel, porque elas deslizam rapidinho. Optei por deixar algumas coisas no porta-objetos da porta, que causam uns barulhinhos chatos quando se está dirigindo.
Se para uma pessoa que viaja sozinha, o modelo da Citroën já fica devendo espaço para acomodar todas as bugigangas, imagine para uma família? Vocês também acham importante que um carro venha recheado de porta-trecos? E vale mais a quantidade ou a real utilidade deles?

É hora de “cambiar”!


Diogo de Oliveira
Após 20 dias de convívio intenso, o Citroën C3 Picasso segue na garagem de Autoesporte. Porém, a versão da vez (a “top” Exclusive) é equipada com a transmissão manual de cinco velocidades – no lugar da caixa automática de quatro marchas do antecessor. De bate-pronto, é possível afirmar que a configuração com câmbio manual promete entregar melhores números de desempenho e consumo que a automática – a comprovar numa visita futura à pista de testes de Tatuí (SP), agendada para a próxima semana.
Mas enquanto isso não acontece, vamos aos fatos principais. O C3 Picasso chegou às revendas brasileiras da Citroën no fim de maio passado (ainda não completou um mês cheio nas lojas). O monovolume compacto nada mais é que o aventureiro AirCross sem os penduricalhos do traje fora-de-estrada. A principal mudança é a saída do estepe, centralizado na tampa traseira. E a grande novidade no lançamento foi a oferta do câmbio automático sequencial de quatro marchas (que foi testado no blog nas últimas semanas).

A Citroën espera vender uma média de 1.000 unidades/ mês do C3 Picasso. E 60% desse volume será da versão intermediária GLX, que pode usar as duas transmissões. Contudo, é no modelo topo de linha Exclusive que estão as maiores sofisticações encontradas na minivan, como o moderno sistema de navegação por GPS “MyWay” (opcional). Algumas delas, porém, são restritas. No que diz respeito à segurança, por exemplo, somente a versão Exclusive traz de série airbags frontais – que são opcionais na versão GLX e não estão disponíveis na GL (em todos os casos, nos referimos à configuração manual). A topo de linha ainda pode ter airbags laterais dianteiros, vendidos à parte.
Outro detalhe do C3 Picasso mais caro são os muitos (e literalmente exclusivos) cromados. As maçanetas das portas e a carcaça dos espelhos retrovisores são banhados em cromo, assim como a ponteira da manopla do câmbio – feita inteira de metal. Destacam-se ainda os sensores de chuva e de luminosidade e o ar-condicionado digital. Mesmo o sensor de obstáculos traseiro é restrito à versão Exclusive. Aí o leitor pergunta: mas, afinal, o que o C3 Picasso GLX (intermediário) tem de série? Resumidamente, ar-condicionado, direção hidráulica, “trio” elétrico, rodas de liga leve de 16’’ e rádio/CD/MP3 com entrada auxiliar e comandos no volante. As (familiares) mesinhas do tipo aviação também vêm de fábrica.

Apesar de todas essas questões sobre o nível de equipamento de cada versão, o C3 Picasso é um carro que vai além do seu conteúdo (como vocês poderão conferir ao longo dos próximos 20 dias). A cabine oferece ótimo espaço interno para um carro compacto, com bom nível de conforto – sobretudo acústico. O acabamento, apesar de repleto de plásticos, transmite qualidade acima da média do segmento. E o motor 1.6 16V Flex (único disponível) é suficiente para empurrar o monovolume com seus 113 cv de potência e os 15,8 kgfm de torque, ambos com etanol. Agora, é uma questão de cambiar. E, cá entre nós, a transmissão manual deixa o C3 Picasso bem mais divertido de guiar.
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