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Eu nasci em 1977, e quando era criança, peguei o boom dos walkman da Sony – um aparelho portátil que tocava fita cassete, pegava rádio e que você usava um fone de ouvido para ouvir enquanto andava por ai. A novidade pegou tão forte no mundo que walkman virou sinônimo de “aparelho portátil tocador de fita cassete”. Era algo tão forte no Brasil que todo mundo tinha uma “vitrola” com gravador de fita cassete em casa, só para passar as músicas do disco, da rádio ou de outra fita para a fita.
Em uma visita na casa dos meus tios em Ponta Porã, ganhei meu primeiro “walkman” junto com uma fita do Queen – a Kind of Magic. Desde lá, virei apaixonado pela possibilidade de passar meus tempos ociosos ouvindo rádio ou música. Inclusive ainda sou fã de rádio AM, o que é muito raro para alguém da minha geração.
