EUA lideram em maio, mas China está em 1º no acumulado do ano.
Afetado por problemas com terremoto, Japão registra queda no mês.

Fábrica da Nissan em Tóquio; Japão ainda
sofre com queda nas vendas após terremoto
(Foto: Yuriko Nakao/Reuters)

Apesar da queda de 3,7% nas vendas em maio em relação ao mesmo período do ano passado, os Estados Unidos mantiveram a liderança no ranking mundial de vendas de veículos, segundo dados divulgados pela consultoria Jato Dymamics do Brasil nesta segunda-feira (4). Foram emplacados no país 1.061.695 veículos.
A China, que liderava até abril, segue em segundo lugar, com crescimento de 1% no mês e 1.022.273 automóveis vendidos. Para o restante dos países, os números englobam também comerciais leves.
No terceiro e quarto lugares no ranking mensal estão Alemanha (325.551 unidades) e Brasil (300.524), com crescimento de 22,8% e 27,5%, respectivamente, em relação ao ano anterior. Em abril, os dois países já ocupavam essas posições.
Em quinto, está a França (238.872), que teve alta de 9,4% nas vendas. Ainda afetado pelo terremoto de março passado, o Japão apresentou 33% de queda, emplacando 117.089 unidades a menos na comparação com o mesmo período de 2010. O país ocupa a sexta posição no ranking.
A Rússia (235.170), na sétima colocação, apresenta recuperação, com aumento expressivo de 47,9% nas vendas em maio. Em oitavo e nono lugares, Índia e da Itália tiveram alta de 7% e 4,3% em relação ao ano anterior, respectivamente. A Grã-Bretanha voltou à 10ª posição, com aumento de 0,2% nas vendas no mesmo período.
Acumulado do anoConsiderando os cinco primeiros meses do ano, a China mantém a liderança, com um total de 5.865.159 automóveis vendidos. Os EUA, na segunda colocação, têm 5.279.425. O Japão, mesmo com queda significativa de 33,1%, aparece na terceira posição (1.553.816), seguido da Alemanha(1.424.303), com aumento de 13,7% no acumulado do ano em relação a 2010. O Brasil é o quinto, com alta de 8,3% e 1.350.841 carros vendidos.
Depois vêm Índia, França, Rússia, Grâ-Bretanha e Itália. “O bloco Bric continua demonstrando sua força no cenário mundial e a Rússia vem mantendo um crescimento fantástico acima dos 40%. Brasil se mantém na 5ª posição e Alemanha começa a se aproximar para assumir a 3ª posição”, afirma Luiz Carlos Augusto, Diretor Superintendente da Jato Dynamics do Brasil.
Desempenho das marcas
A Volkswagen liderou as vendas em maio, com crescimento de 22,1% na comparação com o mesmo mês em 2010. A Ford segue em segundo lugar no ranking mundial, com um aumento de 9,1%. A GM passou à terceira colocação, com crescimento de 9,7%. A Hyundai aparece em 4º lugar, com aumento de 13,7% nas vendas, enquanto a Toyota teve queda de 38,5%, na quinta posição. Na sequência vêm Nissan, Honda, Fiat, Kia e Renault.
No acumulado do ano, a liderança também é da Volkswagen, com crescimento de 18,9% entre janeiro e maio, deixando a Toyota na segunda colocação, devido à queda brusca de 14,3% nas vendas no período em relação a 2010. Depois vêm Ford, Chevrolet e Nissan.

Evento começou na última sexta e vai até o próximo dia 10.
Superesportivos roubam a cena em Melbourne.

Protótipo Audi e-tron é exibido no Salão da Austrália (Foto: William West/AFP)

Picape Mazda BT 50 Freestyle (Foto: William West/AFP)

Volkswagen Scirocco R cupê (Foto: William West/AFP

Protótipo de superesportivo da australiana Joss (Foto: William West/AFP)

Vistante posa com o Audi R8 Spyder (Foto: William West/AFP)

Mazda Shinari (Foto: William West/AFP)

Ford F-Series e Chevrolet Silverado continuam líderes do ranking.
Chevrolet Cruze saltou da oitava para a terceira colocação.

As picapes continuaram no topo do ranking dos veículos mais vendidos em junho nos Estados Unidos. A Ford F-Series assegurou a primeira posição com 49.618 emplacamentos, seguida pela Chevrolet Silverado, com 32.579, segundo informações do ‘The Wall Street Journal’.

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A  novidade foi o Chevrolet Cruze, que saltou da oitava colocação em maio para a terceira em junho, com 24.896 unidades vendidas. Veja abaixo os dez automóveis e comerciais leves mais vendidos nos EUA no mês passado, em lista do 'The Wall Street Journal'.

MAIS VENDIDOS NOS EUA EM JUNHO
	1º Ford F-Series 49.618 unidades
	2º Chevrolet Silverado 32.579 unidades
	3º Chevrolet Cruze 24.896 unidades
	4º Chevrolet Malibu 23.737 unidades
	5º Ford Escape 22.274 unidades
	6º Ford Focus 21.385 unidades
	7º Dodge Ram 21.362 unidades
	8º Toyota Camry 21.375 unidades
	9º Ford Fusion 20.808 unidades
	10º Hyundai Elantra 19.992 unidades

 

T4 parte de R$ 102,9 mil e traz motor 1.6 turbo de 180 cavalos.
Opção T5 é equipada com bloco 2.0 turbo de 240 cv e custa R$ 129,9 mil.

Apresentado em março ao mercado brasileiro, o Volvo S60 passa a ser comercializado nas versões T4 e T5 por R$ 102,9 mil e 129,9 mil, respectivamente. Inicialmente, o sedã era vendido no país apenas na configuração topo de linha T6 (R$ 169,9 mil). A expectativa da montadora de origem sueca é emplacar 1.500 unidades do S60 até o fim do ano.

Vovo S60 ganha versões T4 e T5 (Foto: Divulgação)

A opção T4 traz sob o capô motor de quatro cilindros (gasolina) 1.6 turbo que entrega 180 cavalos de potência e 24,5 mkgf de torque. Já a configuração T5 é equipada com bloco 2.0 turbo, também de quatro cilindros (gasolina), que desenvolve 240 cv e 32,6 mkgf de torque – ambas as versões têm transmissão automática de seis velocidades. O Volvo S60 T6 é equipado com motor 3.0 turbo de 304 cv.

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Entre os itens de série, o S60 – tanto na versão T4, quanto na T5 – entrega controle de estabilidade (DSTC), computador de bordo, freios com ABS (antitravamento), distribuição eletrônica de frenagem, airbags (laterais e frontais), sistema multimídia com tela de 5 polegadas, conectividade Bluetooth, entradas auxiliar e USB, sistema de som com oito alto-falantes é tecnologia City Safety – sistema que reduz ou mesmo evita impactos a até 30 km/h.

Interior da versão T5 traz bancos revestidos com couro (Foto: Divulgação)

Para justificar a diferença de R$ 27 mil entre as configurações, o T5 entrega também Detector de Pedestre com frenagem automática, câmera traseira, sensores de estacionamento traseiro, sensor de chuva, controlador de velocidade, bancos revestidos com couro, banco do motorista com ajuste elétrico – sistema de aquecimento dos bancos dianteiros – e rodas de 17 polegadas.

Salão do Transporte acontece em outubro, em São Paulo.
Para participar dos testes, é necessário ter habilitação na categoria.

Edição 2009 da Fenatran (Foto: Divulgação)

A Fenatran (Salão Internacional do Transporte), que acontece em outubro, em São Paulo, vai oferecer pela primeira vez test-drive de caminhões para os visitantes. Poderão participar aqueles que tiverem habilitação para a categoria e fizerem um pré-credenciamento no site oficial do evento (www.fenatran.com.br).
A feira ocorrerá entre os dias 24 a 28 de outubro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi. Os testes poderão ser feitos nos dias 25 e 28, das 11h às 19h, na Arena Anhembi. Segundo os organizadores, serão disponibilizados modelos das marcas MAN, Volvo, Mercedes Benz, Scania, International, Iveco e Sinotruk. A ideia é mostrar, na prática, o que muda nos motores desenvolvidos para o novo padrão do diesel brasileiro, que entrará em vigor em 2012.
Destinada aos profissionais do setor de transporte de carga e logística, a Fenatran é pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em parceria com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística). A entrada para profissionais do setor é gratuita, mediante credenciamento no site do evento ou apresentação de convite. Para os demais visitantes, os ingressos custarão R$ 50.

Montadora que travessa grave crise fechou parceria com grupo chinês.
Saab desenvolverá os carros e o grupo chinês capitalizará recursos.

A Saab anunciou na terça-feira (5) o fechamento de um acordo para uma joint venture e o desenvolvimento de três novos produtos juntamente com a parceira chinesa Zhejiang Youngman Passenger Car Group. O acordo, no entanto, ainda deverá ser aprovado pelas autoridades.

saab (Foto: Arquivo/Reuters)

De acordo com comunicado oficial da Swedish Automobile, proprietária da montadora de origem sueca, a Saab será responsável pelo design, desenvolvimento, testes, iniciar a produção e prover tecnologias e controles de qualidades para os modelos que seriam os Saab 9-1, Saab 9-6 e Saab 9-7. Aos chineses caberia levar os recursos financeiros.
“Esta joint venture oferece Saab a oportunidade de desenvolver modelos que não estavam previstos nem financiados em nosso plano de negócios original. Agora vamos ser capazes de desenvolver um modelo compacto, algo que está por muito tempo no topo da nossa lista de desejos”, disse o Victor Muller, CEO da Swedish Automobile.
Acordo
A Swedish Automobile também confirmou a conclusão de um acordo entre a marca e os grupos chineses Pang Da Automobile Trade e Youngman Zhejiang Lotus Automobile, que havia sido anunciado dia 13 de junho e que previa ivestimento por parte dos asiáticos de 245 milhões de euros. O contrato, no entanto, também deve ser aprovado pelas autoridades governamentais.

Esportivo é equipado com motor 6.0 V12 de 510 cavalos de potência.
Modelo comemora 50 anos de parceria entre Aston Martin e estúdio Zagato.

A Aston Martin confirmou que irá produzir uma série limitada do superesportivo V12 Zagato. O modelo que foi desenvolvido para comemorar os 50 anos de parceria entre a montadora britânica e o estúdio italiano de design Zagato, venceu o tradicional Concorso dEleganza Villa dEste, realizado em maio, e posteriormente ganhou uma versão de competição que participou das 24h de Nurburgring, na Alemanha.

Aston Martin V12 Zagato participou das 24h de Nurburgring (Foto: Divulgação)

A montadora não divulgou oficialmente quantas unidades serão produzidas o quais serão os preços do V12 Zagato, que no site oficial da Aston Martin posiciona o ‘bólido’ entre o ONE-77 e DBS Coupé. No entanto, de acordo com informações do site holandês AutoWeek.nl, serão fabricadas 150 unidades com preço sugerido de aproximadamente US$ 550 mil.

V12 Zagato terá produção limitada
(Foto: Divulgação)

Baseado no Aston Martin Vantage, o V12 Zagato é equipado com motor 6.0 de 12 cilindros em ‘V’ que desenvolve 510 cavalos de potência e torque máximo de 58 mkgf. A transmissão é automática de seis velocidades com opções de trocas manuais. A velocidade máxima supera os 300 km/h.
50 anos
A parceria da Aston Martin com o estúdio Zagato teve início em meados da década de 1960, quando a marca italiana desenvolveu para os ingleses o DB4 GT Zagato, desenvolvido especialmente para as pistas de competição. Foram fabricadas apenas 20 unidades, o que torna o modelo hoje um objeto de desejo por parte dos colecionadores.

Nova geração do compacto inspira carro global que também sairá no Brasil.
Previsão de lançamento é para 2014, mas investimentos já começaram.

Nova geração do Lupo, o protótipo Up! é visto
em imagem de 2009. Ele servirá de base para
compacto global da Volkswagen (Foto: Arquivo/AFP)

A estratégia de lançar carros com a mesma estrutura em todo mundo, mas com “recheios” diferentes, já havia conquistado a Nissan (com o March), a Ford (New Fiesta), a Fiat (Freemont), entre outros, e vai chegar à Volkswagen.
A montadora alemã pretende adotar a nova geração do compacto popular europeu Lupo como carro global e, assim, reduzir custos. Ela serve de base, por exemplo, para o modelo brasileiro que sairá por cerca de R$ 23 mil e que já roda em testes no país. A versão europeia será lançada neste ano.
O antigo e o novoCuriosamente, o modelo que inspirou o compacto que deve ser mais barato que o Gol já é objeto de museu. A antiga geração do Lupo, produzida entre 2000 e 2005, pode ser vista em Wolfsburg, na sede da empresa, na Alemanha, e virou referência para a montadora pela economia de combustível. Ela contava com motor 1.2 três cilindros a diesel, de 61 cavalos de potência máxima, e chegava aos 165 km/h. O carro rodou o mundo em 80 dias no ano de lançamento, com a média de consumo de 42 km/litro.

Geração antiga do Lupo já é peça do museu VW na Alemanha (Foto: Priscila Dal Poggetto/G1)

A nova plataforma que dará a base ao "Lupo moderno" é a chamada New Small Family (nova família pequena, em inglês) e foi criada a partir da PQ25, da quinta geração do Polo. Ela servirá também de base para o Skoda City e Seat Arosa, entre outros compactos, como as próximas gerações do Gol e do Fox.
Apresentada inicialmente como o protótipo Up!, essa nova geração mede 3,45 m de comprimento, 1,63 m de largura e 1,50 m de altura. O "novo Lupo" carregará também mais responsabilidade que seu antecessor, pois o modelo volta ao mercado com escala global.

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“Temos componentes que são iguais para todos os carros, mas cada país tem anseios muito individuais, ou seja, o que o cliente quer em cada lugar é diferente e temos que ir ao encontro do que o nosso consumidor deseja. Por isso, estamos com essa estratégia de desenvolvermos um carro específico para cada mercado e esperamos deter a liderança em 2018”, destacou o responsável por responsabilidade social corporativa da Volkswagen, Gerhard Prätorius.
Previsto para 2014
O início dos testes e o discurso do executivo são indícios que reforçam uma possível pressa da companhia em lançar o carro no mercado brasileiro o quanto antes. A previsão anunciada pela Volkswagen é de que o carro comece a ser vendido em 2014, mas não seria surpresa se novo popular desse as caras já em 2013, substituindo o Gol G4.
Além de protótipos em funcionamento, a fábrica de Taubaté (SP), que já produz o Gol e o Voyage, vai receber R$ 360 milhões para, até o fim de 2012, estar com uma nova área de pintura pronta. Isso significa expansão da capacidade produtiva. Outra unidade fabril brasileira a receber investimento é a de São Carlos (SP), que produzirá uma nova família de motores em alumínio bicombustível.

Baseada no protótipo Up! (foto), derivado do Lupo, futuro compacto é uma das principais apostas da Volkswagen para obter a liderança global (Foto: Arquivo/AFP)

O modelo ainda sem nome pode ser pequeno e modesto na sua proposta – chegou a ser definido pelo presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, como uma espécie de Tata Nano -, mas a expectativa sobre o carro é tão grande que os cincos centros de engenharia da montadora estão envolvidos no projeto. A responsabilidade do "Lupo brasileiro" será alcançar grande volume de vendas, para que a montadora conquiste o primeiro lugar no ranking global do setor.
“No ano que vem, o Brasil passará a Alemanha em vendas para a Volkswagen e ficará atrás somente da China. É um mercado extremamente importante para nós e vejo um futuro muito promissor”, ressalta Prätorius.
Metas da Volks
O plano Strategy 2018, apresentado em novembro de 2009, traz como meta a venda de mais de 10 milhões de carros no ano pelo grupo em todo o mundo. Ao todo serão investidos R$ 6,2 bilhões entre 2010 e 2014 em todas as fábricas da Volks no Brasil. O pacote visa atingir a meta de 1 milhão de unidades produzidas no país até, no máximo, 2013.
Em 2010, foram vendidas 710 mil unidades pela companhia alemã no marcado nacional e foram produzidos 823 mil carros nas plantas brasileiras. Para este ano, a previsão é de crescimento das vendas entre 5% e 6% e produção de 870 mil automóveis.

Ninguém quer enfrentar um mundo violento e apocalíptico de verdade. Mas se não tivesse outro jeito, um Interceptor V8 igual do Max seria sensacional para dar um força.. Bom, este aqui é igual, mas na escala de 1:18. Ok, é uma miniatura, mas é realmente detalhada! Vem até com pneus com correntes, comida pra cachorro, facões e tanques de gasolina. Na real, tem até uma miniatura do cão do filme. Os colecionadores vão ficar violentos, os caras que gostam de brinquedos vão babar e quem não liga pode voltar e ver as modelos japas do Tokyo Game Show. [Io9]

Piloto da Stock Car e skatista de 18 anos têm encontro em autódromo carioca; um mostra habilidade na 'pranchinha' e outro enfrenta o medo no carro

Um episódio de quatro rodas e muita adrenalina. Assim poderia ser definido o encontro entre Max Wilson, campeão da Stock Car 2010, e Rony Gomes, skatista brasileiro de 18 anos. Acostumado a enfrentar pistas verticais, bowls e megarrampas, o dono das quatro rodinhas se aventurou no Autódromo Internacional Nelson Piquet. Ambientado com o traçado carioca, o piloto do carro 65 da equipe RC não fez feio em cima da "pranchinha".
- Na verdade foi uma brincadeira meio injusta com o Rony, porque ele veio aqui na nossa praia e eu não fui lá andar de skate com ele. Primeiro que eu não ia porque eu morro de medo de altura e, segundo, porque não cabe dois no skate. Mas foi legal. Foi um prazer conhecê-lo, porque é um moleque que está representando o Brasil na MegaRampa - disse Max Wilson.

MegaStock: piloto Max Wilson e skatista Rony Gomes se divertem em Jacarepaguá (Foto: Duda Bairros)

Acompanhado de seu inseparável skate, Rony chegou ao autódromo para um desafio diferente. Dessa vez nada de feras internacionais das rampas verticais, ele teve que enfrentar uma simples volta rápida pelos 3.037 metros do circuito da Cidade Maravilhosa. Simples para Max Wilson, mas bem assustadora para o skatista. Entre as curvas, retas, aceleradas e freadas bruscas, Rony soltou inúmeros gritos dentro do carro e não demonstrou a calma que tem nas competições de skate.
- É impressionante o estalo quando o piloto reduz a marcha: pá, pá, pá! É o maior barulho. Foi muito legal, uma experiência única andar num carro a 200 km/h. Mas acho que fiquei mais com medo daqui do que de lá. Agora já tô bem mais calmo. Já sei como que é a rampa - disse Rony.
Mas o skatista acabou sendo desmentido pelos seus batimentos cardíacos. Enquanto na Stock Car, ele teve 147 batimentos por minuto, na MegaRampa foram "apenas" 134.
Por estar mais "em casa", Max estava calmo. O campeão da Stock Car 2010, e atual terceiro colocado, enfrentou o skate ali mesmo, na pista do autódromo. Nada de manobras incríveis, como o 900° de Bob Burnquist ou um "simples" 360º Kick Flip, mas o piloto conseguiu mostrar sua habilidade e deslizou pelo asfalto carioca com o novo "carrinho".
- Dentro do carro, o Rony passou um pouco mais de aperto do que ele imaginou. Mas foi legal, porque ele faz algo tão radical e ficou apreensivo com algo que para a gente é normal. Na verdade, devia fazer uns 15 ou 20 anos que eu não colocava um skate no pé. Eu nunca tive, mas eu sempre peguei emprestado o dos amigos. Mas eu não sei fazer nada: só fui para cá e para lá e não passa daquilo que eu mostrei - brincou.
O encontro entre os atletas juntou dois dos principais eventos esportivos deste fim de semana. A Stock Car terá a sua sexta etapa, no Rio de Janeiro, e a MegaRampa reunirá alguns dos mais famosos skatistas do mundo em São Paulo.
A Rede Globo e o SporTV mostram com exclusividade os dois eventos. A prova da Stock Car acontece no domingo, dia 3, e tem largada prevista para as 11h40. O SporTV transmite ao vivo, e na íntegra, toda a corrida. O Esporte Espetacular, da TV Globo, mostra um compacto de 20 minutos com os melhores momentos da etapa carioca. Se a programação da MegaRampa não for alterada por conta da chuva, a TV Globo exibe a final ao vivo, neste domingo, dentro do EE.

Com apenas 18 anos, skatista Rony Gomes mostra toda habilidade em frente ao carro (Foto: Duda Bairros)

Com mudanças no time técnico, piloto brasileiro garante querer ficar para ver a escuderia crescer novamente e se diz motivado a lutar por vitórias

Barrichello está motivado a ficar na Williams após
mudanças técnicas no time (Foto: Agência EFE)

Acreditando que a Williams possa voltar a seus dias de glória na Fórmula 1, Rubens Barrichello afirmou nesta sexta-feira que deseja permanecer na escuderia inglesa em 2012 e fazer parte desse "ressurgimento". O começo desanimador nesta temporada resultou em mudanças no departamento técnico da equipe no início desta semana - como a chegada de Mike Coughlan ao cargo de engenheiro-chefe, antes ocupado por Sam Michael. O brasileiro, então, entusiasmou-se.
- Eu entrei na Williams porque acreditava no projeto e no tipo de estrutura que eles tem, as ótimas instalações e assim por diante. Portanto, não há 'não' lá dentro, há muitos 'sim' e há muito espaço para melhorias - declarou Barrichello em uma entrevista divulgada no site ""PlanetF1.com"
Empolgado com as mudanças, Barrichello está certo de que ainda tem muito a fazer pela Williams.
- Estarei na fábrica segunda-feira para conhecer Mike Coughlan. Quero ouvir o que ele tem a dizer, o que achou da estrutura do time. No próximo ano tem que ser uma grande melhora, tem que ser uma coisa grande, e eu quero fazer parte disso como eu tenho feito nos últimos dois anos. É por isso que eu quero estar presente, para ter certeza que nós estamos dando um passo para frente - concluiu o piloto.
O piloto brasileiro reforçou:
- Por que estou correndo? É só porque eu amo muito isso, tenho paixão demais pela velocidade. Precisamos encontrar motivação e quero continuar lutando para, quem sabe, habilitar a equipe a obter pódios e vitórias no futuro - concluiu.
Depois de confirmar as saídas do diretor-técnico Sam Michael e do chefe de aerodinâmica, Jon Tomlinson, a Williams trouxe, além de Mike Coughlan para comandar a engenharia, mais dois profissionais para ajudá-lo na missão de desenvolver o FW34: Jason Somerville e Mark Gillan. Somerville assumirá a chefia de aerodinâmica, enquanto Mark Gillan será o comandante de operações de engenharia.
De acordo com um comunicado oficial da escuderia, Sommerville iniciará seus trabalhos na Williams a partir do dia 15 de agosto, enquanto Gillan assumirá seu cargo somente a partir do dia 1º de outubro. Sam Michael, atual diretor técnico, deixará a equipe no final deste ano.

Inglês machucou o local andando de jet ski e diz que 'não vale a pena forçar'

Jenson Button distribui autógrafos no Goodwood
Festival of Speed (Foto: agência Getty Images)

Com dores no joelho esquerdo, Jenson Button cancelou sua participação em uma exibição da McLaren neste fim de semana. Há alguns dias, o inglês machucou o local andando de jet ski e preferiu se poupar para chegar 100% no GP da Inglaterra, no circuito de Silverstone, no dia 10 de julho.

- Tenho apenas uma pequena dorzinha, mas não vale a pena forçar. Eu quero deixar o meu joelho relaxado para Silverstone e esta é a única razão para não correr no evento – disse, em entrevista a rádio do “Goodwood Festival of Speed”.

Na exibição, Jenson Button dirigiria um modelo 2008 de Fórmula 1 da McLaren. O inglês é o segundo colocado no Mundial de Pilotos, com uma vitória e 101 pontos conquistados. O líder é o alemão Sebastian Vettel, com cinco vitórias e 161 pontos com sete corridas disputadas até o momento.

Brasileiro consegue a maior nota da final em sua primeira tentativa e faz a alegria das 8.500 pessoas que compareceram ao Sambódromo do Anhembi

O reinado de Bob Burnquist na MegaRampa vai continuar por pelo menos mais um ano. O brasileiro confirmou o favoritismo e conquistou, na manhã deste domingo, o tricampeonato da competição. Com um desempenho superior ao dos adversários, Bob conseguiu a melhor nota na sua primeira tentativa (90,20 pontos), assegurou o lugar no topo do pódio e fez a alegria das 8.500 pessoas que compareceram ao Sambódromo do Anhembi, em São Paulo. (Confira no vídeo ao lado a volta que garantiu o título de Bob na MegaRampa 2011)
Bob superou na final, pela ordem, os americanos Mitchie Brusco e Adan Taylor, e os brasileiros Edgar Vovô e Rony Gomes. O australiano Jake Brown, vice-campeão das duas últimas edições, chegou atrasado e não participou da decisão.
- Eu sonhei ontem que eu completava o 900. Fui com tudo e por muito pouco não consegui. A pressão é enorme de representar o meu país. Sabia que não ia ser fácil. O Mitchie tava demais e esquentou a pista. Foi a primeira vez dele numa competição de megarrampa e a primeira vez que ele encarou o corrimão. Imagina aonde ele pode chegar com mais experiência? Ele tá de parabéns! - declarou Bob, após a final.

Bob Burnquist tenta executar o "Cristo" na final da MegaRampa em São Paulo (Foto: Ag. Estado)

Rony Gomes largou na frente e fez a primeira volta, marcando 78,83 pontos. Edgar Vovô veio em seguida e obteve 80,77, em sua segunda chance. Adan Taylor acertou belíssimas manobras e conseguiu a terceira melhor nota do dia (87,10). Revelação da MegaRampa de 2011, Mitchie Brusco, de apenas 14 anos, radicalizou e garantiu a segunda colocação, com 87,57.
- No primeiro dia, quando cheguei lá em cima na rampa, fiquei impressionado com altura. Deu medo, mas eu fui e me senti muito bem. Fiquei muito feliz com tudo que aconteceu aqui em São Paulo. Com certeza o Brasil agora é o meu lugar predileto - disse Mitchie.
Coube ao favorito Bob andar por último e cravar a maior nota da final: 90, 20, para delírio da torcida brasileira presente no Sambódromo. Em sua segunda volta, ele ainda tentou a manobra do "Cristo", mas acabou caindo. Na volta final, os skatistas foram para o tudo ou nada e arriscaram ainda mais, mas nenhum atleta conseguiu encaixar as manobras. Melhor para Bob, que garantiu mais um título na MegaRampa para o Brasil.
Logo depois do fim da competição, os finalistas continuaram botando pra baixo na megarrampa. Pela quarta vez em três dias, o americaninho de 14 anos completou o 900.
- Para você ter uma ideia, ele nem anda de montanha-russa. Ele tem muito medo de altura! Só um pedaço de madeira (skate) para deixar ele com coragem - disse Jennifer, mãe do Mitchie.
Confira a pontuação da final do skate:
Bob Burnquist - 90,20 pontos
Mitchie Brusco - 87,57
Adan Taylor - 87,10
Edgar Vovô - 80,77
Rony Gomes - 78, 83

Em prova marcada pelo incêndio no carro de Tuka Rocha, piloto da RBR
tira a 'uruca' que o atrapalhava e conquista a segunda vitória na temporada

A benção do Cristo Redentor surtiu efeito e tirou a 'uruca' que atrapalhava a vida do carioca Cacá Bueno na temporada da Stock Car. Em prova marcada pelo incêndio no carro de Tuka Rocha, neste domingo, o piloto da RBR conseguiu a vitória (25ª na carreira e segunda na temporada) no Autódromo de Jacarepagúa, no Rio de Janeiro. Popó Bueno, irmão de Cacá, garantiu a segunda posição e a dobradinha inédita em família na sexta etapa de 2011. Thiago Camilo, Marcos Gomes e Max Wilson completaram o grupo dos cincos primeiros.
- Eu não poderia estar mais feliz. Sou cria deste asfalto e devo muito a este autódromo, onde ganhei pela primeira vez na Stock Car em 1997. Estou contente também pelo Popó, outro piloto do Rio, e só um pouco triste por saber que esta pode ter sido a última vez que corremos aqui. Mas, já que tem de ser assim, menos mal que a despedida tenha sido com uma vitória -  observou o vencedor, referindo-se às obras que acabarão com o traçado para dar lugar ao complexo olímpico dos Jogos de 2016.
Com o resultado, Cacá pulou da quarta para a segunda colocação na tabela, com 83 pontos. Thiago Camilo segue na liderança (97 pontos). Átila Abreu e Max Wilson, com 71 pontos cada, ocupam o terceiro e quarto lugares na classificação geral. Ricardo Maurício é o quinto (62).
 A prova carioca começou com uma cena impressionante. Na segunda volta, o piloto Tuka Rocha se soltou do cinto de segurança, abriu a porta e se jogou para fora com o carro em em chamas e em movimento (confira no vídeo ao lado). Após seis voltas com o safety car na pista, Cacá Bueno, que largou em primeiro, continuou na frente, mais de um segundo à frente de Popó Bueno.
Na 10ª volta, Allam Khodair foi ultrapassado por Max Wilson, e perdeu a quinta posição. Marcos Gomes, em terceiro, e Thiago Camilo, em quarto, travaram um duelo partucular. Duas voltas depois, Khodair deu o troco e mostrou habilidade para ultrapassar Max, animando o público carioca.

Cacá Bueno vence etapa da Stock Car no Rio de Janeiro (Foto: Fernanda Freixosa / Stock Car)

Cacá, Popó e Gomes entraram nos boxes quase ao mesmo tempo, na 20ª volta. No retorno para a pista, Thiago Camilo brigou pelo terceiro lugar com Marcos Gomes. Eles ficaram lado a lado, mas Thiago levou a melhor e ficou na frente. Sem ter parado nos boxes, Átila Abreu chegou a pular para a primeira posição, mas andando em ritmo bem lento.
A alegria do piloto de Sorocaba durou muito pouco. Na volta 27, Cacá retomou a ponta, com Popó andando rápido em sua cola. Na fila de trás, Thiago Camilo seguiu firme na terceira colocação, com Marcos Gomes e Max Wilson no quarto e quinto lugares, respectivamente. Na reta final da última volta, o tricolor Cacá diminuiu o ritmo para cruzar a linha de chegada perto do irmão e rubro-negro Popó. Na comemoração, Cacá subiu no teto do carro e fez a dança do 'João Sorrisão', o mascote do Esporte Espetacular, da TV Globo: dobradinha em família na Cidade Maravilhosa.
Resultado da prova:
1º) Cacá Bueno -  33 voltas em 51min03s345
2º) Popó Bueno  - a 0s828
3º) Thiago Camilo - a 3s498
4º) Marcos Gomes a 3s926
5º) Max Wilson - a 4s226
6º) Allam Khodair  - a 9s861
7º) Duda Pamplona - a 14s336
8º) Ricardo Mauricio - a 14s622
9º) Lico Kaesemodel - a 21s997
10º) Diego Nunes - a 25s934
11º) Daniel Serra - a 28s551
12º) Ricardo Sperafico - a 29s037
13º) Valdeno Brito - a 35s633
14º) Rodrigo Sperafico - a 38s408
15º) Alceu Feldmann -  a 38s930
16º) David Muffato - a 39s250
17º) Eduardo Leite - a 39s698
18º) Sérgio Jimenez - a 41s294
19º) Alan Hellmeister - a 49s944
20º) Luciano Burti - a 52s430
21º) Giuliano Losacco - a 1 volta
Classificação geral do campeonato:
1º) Thiago Camilo - 97 pontos
2º) Cacá Bueno - 83
3º) Átila Abreu - 71
4º) Max Wilson - 71
5º) Ricardo Maurício - 62
6º) Popó Bueno - 59
7º) Marcos Gomes - 54
8º) Allam Khodair - 44
9º) Duda Pamplona - 42
10º) Luciano Burti - 41
11º) Ricardo Zonta - 29
12º) Daniel Serra - 27
13º) David Muffato - 22
14º) Giuliano Losacco - 20
15º) Júlio Campos - 18
16º) Xandinho Negrão - 15
17º) Valdeno Brito - 15
18º) Diego Nunes - 13
19º) Felipe Maluhy - 10
20º) Lico Kaesemodel - 8
21º) Eduardo Leite - 6
22º) Ricardo Sperafico - 4
23º) Cláudio Ricci - 3
24º) Alceu Feldmann - 3
25º) Alan Hellmeister - 2
26º) Rodrigo Sperafico - 2
27º) Denis Navarro - 1

Tuka Rocha protagoniza uma cena impressionante ao tentar se livrar do fogo logo no início da corrida em Jacarepaguá. Piloto deixa a pista consciente

Uma cena impressionante logo na segunda volta marcou a sexta etapa da Stock Car, em Jacarepaguá. Envolto em chamas, o piloto Tuka Rocha, que largou em 28º, se soltou do cinto de segurança, abriu a porta e se jogou para fora com o carro 25 ainda em movimento. (Confira as imagens no vídeo ao lado)
Ao sair do carro, Tuka acenou e logo caiu na grama. O carro de segurança foi acionado e o Dr. Dino Altmann, médico da Stock Car, prestou rapidamente os primeiros socorros. O piloto deixou a pista consciente e foi levado para um hospital na Barra da Tijuca, bairro próximo ao autódromo, para exames mais detalhados.
Segundo o hospital, Tuka não sofreu nenhuma queimadura, está acordado, lúcido e orientado. Ele tem traumas no braço e na coluna lombar. Os médicos ainda não sabem a extensão dessas lesões, mas o piloto passa bem.

Carro de Tuka Rocha pega fogo durante a etapa do Rio de Janeiro (Foto: Miguel Costa Jr. / RF1)

João Abreu, pai do piloto Átila Abreu, que estava no pitlane assistindo à corrida, foi o primeiro a chegar até Tuka, antes mesmo do Dr. Dino Altmann.

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- Ele foi muito corajoso e inteligente, porque foi levando o carro para a grama para poder pular. Cortei o dedo para conseguir tirar o capacete dele. Os olhos estavam pretos por causa da fumaça - contou.
- Tuka não sofreu nenhuma alteração neurológica, estava lúcido e respirando bem quando cheguei. Só estava reclamando de dor nas costas. Ele deverá passar por uma tomografia e tomar remédio para controlar a dor - explicou o Dr. Dino Altmann.
Nem a equipe de Tuka, a Vogel Motorsport, nem a empresa JL, responsável pelos carros da Stock Car, sabem o que provocou o incêndio.
- Furou um pneu do carro e chamei o Tuka para o box. Foi aí que vi que o carro pegando fogo. Avisei para ele parar e sair rápido. Ele se jogou com o carro andando por causa da fumaça - contou o chefe da equipe, Renato Marlia.
- A partir de amanhã (segunda), vamos para a oficina da equipe Vogel analisar o carro, mas pelo que já vi, tem muita coisa queimada e não sei se conseguiremos descobrir as causas do incêndio. Mas é nosso papel estudar - declarou Zeca Giaffone, diretor da JL.
O carro de segurança interrompeu a prova por seis voltas e os demais pilotos ficaram preocupados com o companheiro. O tricampeão Cacá Bueno desabafou pelo rádio de comunicação com a equipe.
- Já falei mais de 80 vezes, já fiz mais de dez reuniões, ninguém toma atitude. Fogo nestes carros é um perigo - afirmou o tricampeão.

 

Marco Simoncelli faz melhor volta do dia na primeira sessão. Chuva fina deixa pista escorregadia e alguns pilotos não participam da segunda sessão

Simoncelli no treino em Mugello (Foto: Divulgação)

A chuva voltou a atrapalhar os treinos livres da MotoGP nesta sexta-feira, em Mugello, Itália. Assim como aconteceu nas etapas da Grã-Bretanha e Catalunha, o clima ruim deixou os pilotos nos boxes pela maior parte da segunda sessão do dia, e os melhores tempos vieram na primeira sessão.
O italiano Marco Simoncelli, da Honda Gresini, fez a melhor volta, com 1m48s987, seguido pelos companheiros de Honda HRC, Casey Stoner e Andrea Dovizioso, e pela dupla da Yamaha Factory, Jorge Lorenzo e Ben Spies. A primeira sessão foi bastante competitiva, com uma diferença de apenas 0,4s entre Simoncelli e Spies. Leia mais notícias de motovelocidade
A segunda sessão foi prejudicada pela chuva leve, que não foi suficiente para exigir pneus de chuva, mas deixou a pista escorregadia o suficiente para que não se arriscasse voltas rápidas com pneus lisos. Quatro pilotos - Lorenzo, Stoner, Simoncelli e Dani Pedrosa - nem sequer entraram na pista. A maioria só se arriscou nos cinco minutos finais, quando o clima melhorou. Dovizioso fez a melhor volta, com 1m49s272, apenas o quinto melhor tempo se comparado à primeira sessão.

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O time "da casa", Ducati, que tem sua base em Mugello, não aproveitou bem o conhecimento do circuito. Na primeira sessão, o americano Nicky Hayden ficou apenas em oitavo, com 1m50s203, e o ídolo nacional Valentino Rossi, heptacampeão mundial,sofreu com um problema mecânico e foi o 13º, com 1m50s780. Na segunda sessão, Rossi conseguiu a terceira melhor volta, mas com tempo pior do que o da manhã: 1m52s550.
No sábado, os pilotos fazem mais uma sessão de treinos livres antes do treino classificatório pela tarde. O SporTV e o SporTV HD transmitem o GP da Itália do Mundial de Motovelocidade ao vivo no domingo, às 6h (horário de Brasília), com narração de Guto Nejaim e comentários de Fausto Macieira.

Espanhol perdeu as últimas três provas em recuperação de fratura na
clavícula sofrida em acidente polêmico com Simoncelli no GP da França

Seis semanas e três corridas depois, o espanhol Dani Pedrosa retornou à MotoGP. Na pista de Mugello, nesta sexta-feira, o piloto da Honda HRC “reestreou” na principal categoria do automobilismo mundial após ter se recuperado de fratura na clavícula, sofrida em acidente com o polêmico italiano Marco Simoncelli no GP da França, em Le Mans. Desde então, Pedrosa perdeu as provas na Catalunha (em sua cidade natal, Barcelona), em Silverstone (Grã-Bretanha) e em Assen (Holanda). Para ele, é hora de competir com dores e dosar a energia enquanto estiver na pista.
Na volta, na primeira sessão, o espanhol ficou em sétimo lugar. No segundo treino, sob chuva, Pedrosa não foi à pista.

Dani Pedrosa ficou em sétimo lugar no primeiro treino em Mugello (Foto: Divulgação/MotoGP)

- É bom estar de volta à moto. Sinto dores, é claro, especialmente nas freadas mais duras e nas curvas para a direita, mas é normal. Tendo em conta que estive mês e meio sem tocar numa moto não estive mal de manhã. Sei que a corrida vai ser muito dura e vou sentir dores nas mudanças de direção, mas temos o dia todo de amanhã para trabalhar e espero ter uma boa posição no grid. As dores vão aumentar com o esforço, mas vou tentar me preparar durante os treinos com algum tratamento, descanso e fazer o maior número de voltas possível amanhã. Continuo otimista. Tive sorte esta tarde com a chuva porque me permitiu descansar um pouco mais. Sei que amanhã vai ser mais duro porque todos vão melhorar os seus tempos e terei de fazer um grande esforço – afirmou Dani Pedrosa.

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O espanhol ressaltou que terá dificuldade extra pelo fato de competir apenas duas semanas após a última cirurgia para corrigir a fratura na clavícula.
- Será um desafio porque correr agora me exigirá muito fisicamente.
Alvo de boatos de que teria caído de bicicleta durante a recuperação, o que o teria forçado à segunda cirurgia, Pedrosa desmentiu:
- Estava fazendo fisioterapia e um pequeno pedaço de osso se soltou. Toda vez que fazia exercícios de fortalecimento, sentia dor por causa do osso solto. Dois dias depois, ainda sentia dores, fiz exames e os médicos decidiram que eu deveria passar por nova cirurgia.
O acidente em Le Mans foi oito meses após Pedrosa ter fraturado a clavícula num treino em Motegi.
- Nos últimos três meses, passei por três intervenções. Óbvio que não estou na melhor forma física possível. Só espero não ter mais nenhum tipo de lesão no futuro.
No sábado, os pilotos disputam o treino oficial para formação do grid, pela manhã (no horário brasileiro).
O SporTV e o SporTV HD transmitem o GP da Itália do Mundial de Motovelocidade ao vivo no domingo, às 6h (horário de Brasília), com narração de Guto Nejaim e comentários de Fausto Macieira.

Carioca, vice-líder do campeonato, é o quarto vencedor diferente em quatro corridas na temporada 2011 da Fórmula Futuro

Luir Miranda venceu neste domingo a segunda prova da rodada dupla da Fórmula Futuro, em Brasília. Numa disputa acirrada com Guilherme Silva até a bandeirada final, o carioca comemorou seu primeiro triunfo na temporada e foi o quarto vencedor diferente em quatro corridas. Johilton Pavlak chegou logo atrás, completando o pódio em terceiro. (Confira os momentos finais da prova e a festa do pódio no vídeo ao lado)
Após quatro corridas, o mineiro Guilherme Silva é o líder do campeonato, com 56 pontos, seguido por Luir Miranda, com 45.
- Foi complicado de passar o Lucas e o Johilton, mas quando consegui, abri vantagem na ponta e tentei administrá-la. Mas nas duas últimas voltas o Guilherme Silva encostou e passei a controlá-lo pelo retrovisor. Com certeza, não esquecerei esse dia tão cedo - comemorou Luir Miranda, que vem mantendo boa regularidade na temporada: ele subiu ao pódio em três das quatro corridas, além de ter um quinto lugar.

Guilherme silva, Luir Miranda e Johilton Pavlak chgaram na frente na segunda bateria da etapa de Brasília, a quarta da F-Futuro. Carioca foi o quarto vencedor diferente em quatro corridas. (Foto: Carsten Horst/MF2)

O grid da quarta etapa foi formado pelo resultado da bateria de sábado, com os oito primeiros colocados largando em ordem invertida. Assim, o potiguar Johilton Pavlak saiu na primeira posição, enquanto o ganhador de sábado, o mineiro Guilherme Silva, partiu da oitava.
Johilton recuperou a liderança perdida na primeira curva em cima de Lucas de La Vega e trouxe com ele Luir Miranda. Guilherme Silva aparecia na terceira colocação já na terceira volta e viu a ultrapassagem que deu a liderança para Miranda em cima de Pavlak na Curva do Placar.
O mineiro também deixou o potiguar para trás e passou a perseguir o carioca. Nas voltas finais, a pressão foi intensa, mas Luir resistiu aos ataques e recebeu a bandeirada com Silva colado em seu carro.
O líder Guilherme Silva admitiu ter pensado no campeonato e evitado um ataque incisivo em cima de Miranda.
- O meu começo de corrida foi bom, vim de oitavo para terceiro em duas voltas, mas quando subi para segundo passei a acompanhar o Luir, mas sem uma chance boa de ultrapassagem, preferi não arriscar e perder o resultado que já tinha - Guilherme.
O carioca Lucas de la Vega e o o paulista Victor Franzoni queimaram a largada e, como não cumpriram a punição de passagem pelos boxes imposta pela direção de prova, foram excluídos da corrida.
A próxima rodada da Fórmula Futuro será nos dias 16 e 17 de julho, em Londrina, no Paraná.
Confira o resultado da 4ª etapa:
1 - LUIR MIRANDA - 13 voltas em 27min41s046
2 - GUILHERME SILVA - a 0s144
3 - JOHILTON PAVLAK - a 1s292
4 - GUILHERME SALAS - a 10s646
5 - FELIPE DONATO - a 25s275
6 - EDUARDO BANZOLLI - a 49s887
7 - RICARDO LANDUCCI - a 1min04s408
8 - JOHN LOUIS - a 1 volta
Excluídos:
LUCAS DE LA VEGA
VICTOR FRANZONI
Melhor volta: John Louis, em 2min06s027
Veja como ficou a classificação do campeonato:
1 - GUILHERME SILVA - 56 pontos
2 - LUIR MIRANDA 45
3 - JOHN LOUIS 35
4 - VICTOR FRANZONI - 29
5 - GUILHERME SALAS - 26
6 - FELIPE DONATO 20
7 - JOHILTON PAVLAK - 17
8 - ANDRÉ PEDRALLI 16
9 - LUCAS DE LA VEGA - 15
10 - EDUARDO BANZOLLI - 12
11 - RICARDO LANDUCCI - 5

Mexicano e japonês mostram familiaridade com o circuito de Silverstone, o favorito dos pilotos da Sauber

Familiarizados com as curvas do circuito de Silverstone, os pilotos da Sauber, Sergio Pérez e Kamui Kobayashi, lembram dos bons resultados que já tiveram na pista britânica e se mostram confiantes na vitória daqui há nove dias, no GP da Inglaterra. Pérez, que fará sua primeira corrida em Silverstone pela Fórmula 1, soma três vitórias no circuito, duas pela Fórmula 3 e uma na GP2. Para o mexicano, será como correr em casa.
- Sempre foi um circuito que me dei bem. Venci duas vezes na Fórmula 3 e uma vez na GP2. Depois de viver três anos na cidade de Oxford, se tornou minha segunda casa. Será especial para mim. Espero que meu carro se adapte à pista. Ainda assim, acho que o circuito deve atender bem o carro - comentou.
Leia mais: Sergio Pérez comemora retorno à F-1 após acidente

Kobayashi e Pérez no lançamento do novo carro da Sauber, C30, em janeiro deste ano (Foto: AFP)

Já o japonês conta que foi em Silverstone que conseguiu o melhor resultado de 2010, quando terminou em sexto na corrida.
- Silverstone é uma pista de alta velocidade, por isso espero que sejamos bons e consigamos lutar por pontos. Para mim, Silverstone é o meu circuito favorito, porque eu realmente amo suas curvas de alta velocidade, e também o público é muito entusiasmado lá. No ano passado, foi lá onde eu consegui meu melhor resultado da temporada, quando eu terminei em sexto na corrida. O clima é sempre difícil de prever, mas não me preocupa, depois da chuva no GP do Canadá, podemos nos adaptar a qualquer condição da pista - disse Kobayashi.
Depois de oito corridas nesta temporada, Kamui Kobayashi soma 25 pontos na tabela do Mundial de Pilotos. Sergio Pérez conquistou apenas 2 pontos até agora. Com 27 pontos, a Sauber está em sexto no Mundial de Construtores, atrás da Mercedes (58 pontos).

Com mudanças no time técnico, piloto brasileiro garante querer ficar para ver a escuderia crescer novamente e se diz motivado a lutar por vitórias

Barrichello está motivado a ficar na Williams após
mudanças técnicas no time (Foto: Agência EFE)

Acreditando que a Williams possa voltar a seus dias de glória na Fórmula 1, Rubens Barrichello afirmou nesta sexta-feira que deseja permanecer na escuderia inglesa em 2012 e fazer parte desse "ressurgimento". O começo desanimador nesta temporada resultou em mudanças no departamento técnico da equipe no início desta semana - como a chegada de Mike Coughlan ao cargo de engenheiro-chefe, antes ocupado por Sam Michael. O brasileiro, então, entusiasmou-se.
- Eu entrei na Williams porque acreditava no projeto e no tipo de estrutura que eles tem, as ótimas instalações e assim por diante. Portanto, não há 'não' lá dentro, há muitos 'sim' e há muito espaço para melhorias - declarou Barrichello em uma entrevista divulgada no site ""PlanetF1.com"
Empolgado com as mudanças, Barrichello está certo de que ainda tem muito a fazer pela Williams.
- Estarei na fábrica segunda-feira para conhecer Mike Coughlan. Quero ouvir o que ele tem a dizer, o que achou da estrutura do time. No próximo ano tem que ser uma grande melhora, tem que ser uma coisa grande, e eu quero fazer parte disso como eu tenho feito nos últimos dois anos. É por isso que eu quero estar presente, para ter certeza que nós estamos dando um passo para frente - concluiu o piloto.
O piloto brasileiro reforçou:
- Por que estou correndo? É só porque eu amo muito isso, tenho paixão demais pela velocidade. Precisamos encontrar motivação e quero continuar lutando para, quem sabe, habilitar a equipe a obter pódios e vitórias no futuro - concluiu.
Depois de confirmar as saídas do diretor-técnico Sam Michael e do chefe de aerodinâmica, Jon Tomlinson, a Williams trouxe, além de Mike Coughlan para comandar a engenharia, mais dois profissionais para ajudá-lo na missão de desenvolver o FW34: Jason Somerville e Mark Gillan. Somerville assumirá a chefia de aerodinâmica, enquanto Mark Gillan será o comandante de operações de engenharia.
De acordo com um comunicado oficial da escuderia, Sommerville iniciará seus trabalhos na Williams a partir do dia 15 de agosto, enquanto Gillan assumirá seu cargo somente a partir do dia 1º de outubro. Sam Michael, atual diretor técnico, deixará a equipe no final deste ano

Luca di Montezemolo quer time lutando por vitórias em todas as provas

No Mundial de Construtores, a Ferrari soma 192 pontos depois de oito corridas e ocupa a terceira colocação. A situação na briga pelo título é complicada, já que a RBR, líder na tabela, tem 295. No Mundial de Pilotos, o cenário não é muito diferente. Fernando Alonso (87 pontos) e Felipe Massa (42) são quinto e sexto respectivamente, enquanto Sebastian Vettel (186) lidera com folga. O presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, no entanto, não quer ver o time desistindo em 2011.
- Nos últimos dias, analisei a situação com Stefano Domenicali (chefe da equipe) e seus engenheiros. Estamos trabalhando sem parar e é possível ver a evolução comparando com as primeiras corridas. Isto é parcialmente por causa de uma maneira diferente de trabalhar o desenvolvimento do carro. Sabemos que a situação nos dois campeonatos é muito difícil, mas não quero ouvir falar em desistir. Devemos tentar progredir continuamente e lutar por vitórias em todas as corridas, o que é uma obrigação para a Ferrari - disse o dirigente.
Montezemolo revelou que a escuderia italiana já começou a trabalhar no desenvolvimento do carro de 2012, mas o presidente ressaltou que isso é algo normal nesta época do an

No 'Redação Web', jornalista responde a internauta sobre situação do piloto na equipe italiana e vê 'passeio' de Alonso sobre brasileiro

Nesta segunda-feira, o programa SportTV seguiu por mais dez minutos na Web. Com a apresentação de Rogério Corrêa, os jornalistas Carlos Eduardo Éboli, da rádio "CBN", e Celso Itiberê, do jornal "O Globo" responderam perguntas dos internautas via Twitter. Entres os temas discutidos, Itiberê falou da situação do piloto brasileiro Felipe Massa na Fórmula 1 e sua disputa na Ferrari com Fernando Alonso. E afirmou que o espanhol vem dando um 'passeio' no brasileiro na atual temporada.

- Existe diferença de qualidade para os dois, por mais que você torça, existe um degrau de diferença entre os dois. O Alonso é top, o Massa não é - afirmou.
Dentro das quatro linhas, Éboli comentou sobre o atual momento dos goleiros brasileiros na atual temporada e da goleada do Corinthians sobre o São Paulo por 5 a 0, no domingo, pela sexta rodada do Brasileirão 2011.

Felipe Massa busca recuperação na Ferrari  (Foto: agência Getty Images)

Confira as perguntas dos internautas:

Fred Moraes(@FredMoraes) - A Ferrari vai parar de atrapalhar o Massa?
Celso Itiberê: Eu refaço a pergunta. O Felipe Massa vai parar de atrapalhar a Ferrari? A Ferrari não atrapalha o Massa. O competidor direto do Massa na equipe é o Fernando Alonso. E ele passeia. Existe diferença de qualidade entre os dois, por mais que você torça, existe um degrau de diferença entre os dois. O Alonso é top, o Massa não é. Na atual Fórmula 1, temos três pilotos acima da média: Vettel, Alonso e Hamilton. Esses três são fora de série. São top de linha. Aí depois vem o segundo pelotão, Jenson Button, que é excelente, mas não tem garra que a Fórmula 1 exige. Faz tudo muito bem, mas o necessário. A Ferrari não é contra o Massa. A Ferrari é a favor do Alonso. O espanhol oferece mais para a equipe. É uma consequência natural dentro de uma equipe.

Rui da Cruz(@ruitringueleta) - Fernando Prass pode ser considerado um dos melhores goleiros do país?
Carlos Eduardo Éboli: O Brasil tem muitos goleiros bons. O melhor exemplo é o Fábio (Cruzeiro), que não foi para a Copa América. Para muitos, é um goleiro de Seleção. Ele está arrebentando no Cruzeiro, assim com Fernando Prass no Vasco, Felipe no Flamengo. O Brasil está bem servido nessa posição. O Brasil não vai perder competição por causa de goleiro. Júlio César é o mais experiente. O Jefferson vive uma fase espetacular. O Victor é excelente. E o Prass vem se destacando. Ele está no bolo, mas, ainda, não para jogar na Seleção. Mas está na fila com todos os méritos. E vem sendo o principal destaque do Vasco neste ano.

Caio Santos (@caiseas1) - Será que os pilotos brasileiros terão que assistir ao filme do Senna para ganhar mais empolgação na corrida?
Celso Itiberê: Tem razão Caio. Na Fórmula 1 tem que ter uma referência. Nós tivemos o Emerson Fittipaldi, o Nelson Piquet e o Ayrton Senna. Essa história não ajuda mais na produção de novos pilotos. Teve o Rubens Barrichelo, e depois o Felipe Massa. Aí você começa a perder a perspectiva para a entrada de novos pilotos brasileiros. Não temos um automobilismo que funciona no país. É muito desorganizado e caótico. Não existe uma categoria de base bem organizada. Os garotos deixam o kart e não têm onde correr aqui no Brasil. A perspectiva não é boa para os brasileiros na Fórmula 1. Tem o Barrichelo em fim de carreira. No caso do Massa, ele vive um dilema na Ferrari: ou continua na equipe por mais uma temporada, aceitando ser o segundo piloto de Fernando Alonso, ou larga tudo isso e vai tentar fazer alguma coisa em uma equipe independente. Sinceramente, não sei qual vai ser a opção dele.

Rubens Vinícius (@rubens_vinicius) - O São Paulo vai sentir o baque da goleada sofrida para o Corinthians e cair na tabela de classificação no Brasileirão?

Carlos Eduardo Éboli: Lógico que uma derrota em um clássico pesa muito, mas não o suficiente para abalar a estrutura do São Paulo. O time paulista vinha de uma sequência muito boa na competição. Os desfalques pesaram no clássico. Foi uma vitória atípica. A expulsão do Carlinhos Paraíba mexeu um pouco com São Paulo em campo. O Carpegiani começou bem o Campeonato Brasileiro, mesmo depois de ser contestado após eliminação na Copa do Brasil, mas já tem mais força junto ao elenco. Um time grande não se abala diante de um resultado como esse. O time tem tudo para seguir em cima, mas ainda é cedo fazer alguma previsão.

Meia do Flamengo é convidado pelo piloto Thiago Camilo para experimentar a adrenalina da velocidade na pista do Autódromo de Jacarepaguá

No início, mãos trêmulas e suadas, expressão de ansiedade e até de medo. Mas depois, sorriso largo no rosto. A primeira vez do meia do Flamengo Renato Abreu num carro da Stock Car foi inesquecível para ele. O jogador foi convidado pelo piloto e rubro-negro Thiago Camilo, líder da temporada, para sentir a adrenalina a mais de 200 km/h no Autódromo de Jacarepaguá.
Renato chegou desconfiado e foi recebido por Thiago já na pista. Depois de uma rápida conversa, a desconfiança virou apreensão.
- O convite não era só para conhecer o carro, conversar um pouco? Estou até suando - confessou Renato, passando as mãos na cabeça e no rosto, num claro sinal de desconforto.

Feliz da vida, o rubro-negro Thiago exibe o presente que ganhou de Renato (Foto: Duda Barrios / Stock Car)

- Nossa intenção é fazer o Renato sentir o mesmo que os goleiros sentem quando estão frente a frente com ele numa cobrança de falta - comparou Thiago Camilo.
Para acalmar o convidado e quebrar o gelo, o anfitrião organizou uma pelada no meio do asfalto. De um lado, três pilotos: além de Thiago, os também rubro-negros Popó Bueno e Tuka Rocha, que até já defendeu as cores do Flamengo na Fórmula Supeliga. No outro time, Renato e o ex-jogador e ex-capitão do Flamengo, Fábio Luciano, que é amigo de Thiago e fã de automobilismo.
- Com a bola é fácil para mim. Não sei para eles - esnobou Renato, que acabou tomando uma linda ‘caneta’ de Thiago Camilo na pelada improvisada, com traves feitas de pilhas de pneus.

Renato e alguns pilotos se divertem numa pelada
improvisada no meio da pista (Foto: Duda Barrios)

O lance de habilidade do piloto provocou reações de quem parou para ver a brincadeira, principalmente de torcedores rubro-negros.
- Não quer entrar na vaga do (zagueiro) David Braz? - gritou o mecânico Rodrigo de Andrade, da equipe JF Racing.
Mas não foi para bater bola que Thiago convidou Renato. Na hora de entrar no carro, o jogador enrolou o quanto pôde, mas não teve jeito.
- Agora fica feio não ir, né? Estou me sentindo no Hipertensão (programa da TV Globo em que os participantes realizavam provas extremas) - brincou Renato.
O meia entrou tenso no carro, se sentiu desconfortável com o cinto de cinco pontas, colocou o capacete, fez o sinal da cruz e, quando Thiago pisou fundo no acelerador, ele se agarrou num dos tubos do chassi do carro.
Depois de duas voltas nos 3.037 metros do traçado carioca, o ‘grand finale’: o piloto do carro 21 deu uma sucessão de zerinhos para levantar fumaça no asfalto e deixar o convidado extasiado.
- Demais, muita adrenalina! Me impressionou o ronco alto do motor. No fim, eu pensei em pedir para ele dar um cavalo de pau, mas antes de eu falar qualquer coisa, ele começou a rodar com o carro - vibrou Renato - Estou todo suado, parece até que saí de um jogo - finalizou o meia, mostrando a camisa molhada. Sem dúvida, a Stock Car ganhou um novo fã.
A sexta etapa da Stock Car será realizada neste domingo, dia 3, com largada prevista para as 11h40. O SporTV transmite ao vivo, e na íntegra, toda a corrida. O Esporte Espetacular, da TV Globo, mostra um compacto de 20 minutos com os melhores momentos da etapa carioca.

'Corajoso', Renato vai de carona com Thiago Camilo a bordo de um Stock Car (Foto: Duda Barrios / Stock Car)

 

Meia, fascinado por todo tipo de carro desde pequeno, é recebido pelo piloto tricolor Cacá Bueno nos boxes do Autódromo de Jacarepaguá, no Rio

Um dia após a vitória do Fluminense sobre o Atlético-PR por 3 a 1, o meia Marquinho trocou a grama pelo asfalto. O camisa 7 do Tricolor carioca acompanhou os primeiros treinos livres da etapa do Rio de Janeiro da Stock Car, nesta sexta. Fã de velocidade e automobilismo, o jogador ganhou um "guia" também tricolor pelos boxes de Jacarepaguá: o tricampeão Cacá Bueno, torcedor fanático do Flu, que foi presenteado com uma camisa assinada pelo jogador. (Veja no vídeo ao lado a visita de Marquinho a Jacarepaguá).

- Eu nunca tinha visto a Stock Car de perto, só pela televisão mesmo. Eu já tinha assistido à Fórmula 1, mas nada mais. Chegar perto é realmente um sonho mesmo. Eu sou aficionado por isso. Tem gente que reclama do barulho, mas para mim isso é o melhor que tem - disse Marquinho.

Ao lado do pai e dos assessores, Marquinho ficou impressionado com o interior dos carros e com o pouco espaço que os pilotos têm dentro do cockpit. Ele não escondeu sua paixão pelo automobilismo.

Marquinho experimenta o cockpit do carro de Cacá Bueno nos boxes da Stock Car (Foto: Duda Bairros)

- Isso é hereditário, mas eu sou um pouco mais viciado que o meu pai. Ele é mais contido. Desde que ele me apresentou essa paixão por carros, eu não larguei mais e só aumenta. Toda vez que eu tenho a oportunidade de deixar o meu carro mais esportivo, eu vou lá e faço - afirmou.

Segundo o pai, o meia tricolor gosta de se aventurar em quatro rodas desde pequeno. Os carrinhos de rolimã foram as primeiras paixões do jogador, que hoje anda pelas ruas do Rio de Janeiro, em um carro super-esportivo.

- Desde o carrinho de rolimã até quando eu ganhei o meu primeiro carro, eu já rebaxei e troquei roda. Eu ganhava R$ 300, R$ 400 por mês na base, mas ia lá e mudava tudo - lembrou.

Atualmente em sétimo na tabela de classificação do Brasileirão 2011, com 12 pontos, o Fluminense espera repetir o título do ano passado. E Marquinho já sabe como atingir essa façanha.

- Se a gente pegar o embalo desses carros daqui, vamos estar em primeiro sempre - brincou.
A sexta etapa da Stock Car será realizada neste domingo, dia 3, com largada prevista para as 11h40. O SporTV transmite ao vivo, e na íntegra, toda a corrida. O Esporte Espetacular, da TV Globo, mostra um compacto de 20 minutos com os melhores momentos da etapa carioca.

Marquinho deu a camisa 7 do Flu de presente para o tricolor Cacá Bueno (Foto: Duda Bairros / Stock Car)

 

Dono do carro 14 da Boettger Competições crava 1m19s724 e lidera a sessão, com Thiago Camilo em segundo. Sol e calor castigam os pilotos

Luciano Burti é o mais rápido no primeiro treino livre
da Stock Car no Rio de Janeiro (Foto: Fabio Oliveira)

A disputa da etapa no Rio de Janeiro começou quente. Debaixo de um sol forte e muito calor, Luciano Burti se mostrou o mais frio na pista e cravou o melhor tempo do primeiro treino livre. O piloto do carro 14 da Boettger Competições cravou 1m19s724, foi o único a nadar abaixo de 1m20s e ficou com a ponta da atividade.
O primeiro grupo de pilotos entrou desfalcado na pista: o dono do carro 8, Serafin Jr., não participou da atividade. Já com as máquinas na pista, o treino foi muito disputado. O líder do campeonato, Thiago Camilo, dominou boa parte da sessão e mostrou que está forte na briga pela pole. Mas no final dos 40 minutos, Luciano Burti desbancou o dono do carro 21 da RCM Motorsport. O vencedor da última etapa, em Campo Grande, cravou 1m19s724 e ficou com a ponta. Thiago Camilo, Marcos Gomes, Rodrigo Sperafico e Allam Khodair completaram a lista dos cinco mais rápidos.
Com o asfalto ainda mais aquecido pelo sol e pelos carros, o segundo grupo entrou na pista. Mesmo sabendo o tempo de Burti, os pilotos não conseguiram desbancar o paulista. O carioca Cacá Bueno foi o adversário que chegou mais perto, com 1m20s172. Ricardo Zonta e Lico Kaesemodel completaram a lista dos mais velozes do segundo grupo.
Os pilotos terão mais uma chance de acelerar na pista do Autódromo Internacional Nelson Piquet ainda nesta sexta-feira: o segundo treino livre acontecerá às 15h50. A sexta etapa da Stock Car será realizada neste domingo, dia 3, com largada prevista para as 11h40. O SporTV transmite ao vivo, e na íntegra, toda a corrida. O Esporte Espetacular, da TV Globo, mostra um compacto de 20 minutos com os melhores momentos da etapa carioca.
Confira os dez mais rápidos do primeiro treino livre do Rio
1 - Luciano Burti - 1m19s724
2 - Thiago Camilo - 1m20s029
3 - Cacá Bueno - 1m20s172
4 - Ricardo Zonta -1m20s79
5 - Lico Kaesemodel - 1m20s308
6 - Marcos Gomes - 1m20s378
7 - Max Wilson - 1m20s422
8 - Rodrigo Sperafico - 1m20s530
9 - Allam Khodair - 1m20s619
10 - Felipe Maluhy - 1m20s634

Dono do carro 65 da equipe RC crava volta de 1m18s621 e diminui em mais de um segundo a melhor marca da primeira sessão de Luciano Burti

Campeão da Stock Car 2010 e atual terceiro colocado da temporada, Max Wilson ficou com a ponta do segundo treino livre da etapa do Rio de Janeiro. O dono do carro 65 da equipe RC cravou uma volta de 1m18s621 e foi o mais rápido do dia. O piloto baixou mais de um segundo em relação a marca de Luciano Burti, o mais rápido da primeira sessão.

Diferentemente do primeiro treino livre, o primeiro grupo de pilotos entrou completo na pista. Com os 16 carros no traçado, os pilotos se aventuraram pelos 3.037 metros do Autódromo Internacional Nelson Piquet. O campeão da Stock 2008, Ricardo Maurício, conseguiu "brechas" entre os adversários e acelerou fundo. A bordo do carro 90 da RC, ele cravou uma volta de 1m19s234 e ficou na ponta provisória da sessão. Thiago Camilo, Duda Pamplona, Valdeno Brito e Marcos Gomes completaram a lista dos cinco mais rápidos deste grupo.

Max Wilson crava o melhor tempo do primeiro dia de treinos da Stock em Jacarepaguá  (Foto: Duda Bairros)

Os pilotos do segundo grupo entraram na pista "loucos" para desbancar Ricardinho e quatro deles conseguiram a façanha, porém o mais rápido foi Max Wilson, campeão da Stock Car 2010 e atual terceiro colocado na temporada. Antes dele, Ricardo Zonta, Popó Bueno e Felipe Maluhy já tinham conseguido marcar um tempo melhor que o dono do carro 90.

Os treinos da etapa do Rio de Janeiro continuam neste sábado, a partir das 8h35. As sessões
classificatórias, que irão definir o grid de largada da prova de domingo, estão previstas para as
12h.

A sexta etapa da Stock Car será realizada neste domingo, dia 3, com largada prevista para as 11h40. O SporTV transmite ao vivo, e na íntegra, toda a corrida. O Esporte Espetacular, da TV Globo, mostra um compacto de 20 minutos com os melhores momentos da etapa carioca.

Confira os dez mais rápidos da segunda sessão do Rio:

1 - Max Wilson - 1m18s621
2 - Ricardo Zonta - 1m18s771
3 - Popó Bueno - 1m18s854
4 - Felipe Maluhy - 1m18s863
5 - Xandinho Negrão - 1m19s079
6 - Cacá Bueno - 1m19s142
7 - Lico Kaesemodel - 1m19s147
8 - Ricardo Maurício - 1m19s234
9 - Thiago Camilo - 1m19s336
10 - Julio Campos - 1m19s486

Marcelo Matere, de SP, trabalha para a fabricante Hasbro desde 2003.
Para o desenhista, longa que estreia nesta sexta-feira é 'o melhor da série'.

Ilustração para embalagem do brinquedo de Optimus
Prime (Foto: Marcelo Matere/Arquivo pessoal)

Nos tempos de escola, quando preenchia páginas e páginas de cadernos com desenhos dos robôs da TV que se transformavam em carros e aviões, o brasileiro Marcelo Matere, 33, não poderia imaginar que, 20 anos depois, receberia uma mensagem direta que dizia mais ou menos assim: "Gostamos dos seus desenhos. Quer trabalhar para a Hasbro?".
Ilustrador oficial da fabricante de brinquedos responsável pela franquia Transformers, o desenhista industrial de São Paulo trabalha para a empresa norte-americana desde 2003, criando desenhos de personagens ("concepts"), embalagens e adaptações das dezenas de encarnações das máquinas-robôs do cinema e da TV para outros suportes - livros, histórias em quadrinhos, videogames, cadernos...
Assim como os esboços que fazia na infância, a aproximação com a Hasbro se deu da forma mais despretensiosa possível, revela em entrevista ao G1. "Na adolescência, eu tinha deixado um pouco de curtir a série. Mas em 2002, já na faculdade, comprei um box de DVD com os episódios de 'Transformers' e assisti inteiro. Nesses desenhos antigos, o Bumblebee era o mais bobinho da turma, um fusquinha amarelo que apanhava de todo mundo. Não era o herói que ele é hoje", lembra Marcelo.

Desenho feito por Marcelo Matere inspirado no
personagem Bumblebee e postado em fórum na
internet que acabou lhe rendendo o convite para
trabalhar na Hasbro (Foto: Arquivo pessoal)

Pensando nisso, ele resolveu fazer um desenho do personagem "no espírito do original" e inseri-lo em um contexto de mais ação, próximo às séries animadas e HQs que estavam sendo lançadas no início dos anos 2000. Por sugestão de um amigo, postou o desenho em um fórum dedicado aos fãs de Transformers - o TFW2005.com - e viu, literalmente, a oportunidade de emprego bater a sua porta.
"[O desenho do Bumblebee] teve um feedback muito positivo na época. Foi uma das páginas mais acessadas no fórum", explica. "Me pediram para desenhar uns outros personagens, mais obscuros, e eu fiz. Logo em seguida, recebi uma DM de um designer da linha de Transformers da Hasbro que era responsável pelo site me perguntando se eu tinha interesse em ajudar a botar o site da série 'Transformers Armada' no ar."

saiba mais

As ofertas de trabalho feitas pela empresa , para quem Marcelo trabalha no regime de free-lancer, não pararam mais e, desde então, seus desenhos têm sido cada vez mais requisitados. Foi na prancheta de desenho dele que nasceram personagens do popular game "War of Cybertron", para Nintendo DS, e é também dele a assinatura das ilustrações dos livros oficiais que transportam as histórias dos filmes de Michael Bay do cinema para o papel - inclusive o ainda inédito volume dedicado ao terceiro filme, que tem sua estreia mundial marcada para esta sexta-feira (1º).

O desenhista brasileiro Marcelo Matere, que trabalha
criando ilustrações para a fabricante dos brinquedos
Transformers (Foto: Arquivo pessoal)

"[O novo filme] é o melhor dos três, fecha bem a trilogia", atesta o desenhista, que assistiu à superprodução em primeira mão no início desta semana, em uma sessão fechada promovida pela Hasbro em São Paulo. "A interação dos robôs com os humanos está mais legal. A história está mais bem contada e o ritmo é melhor também - tem um monte de 'plots' e 'subplots' interessantes", afirma o brasileiro, que, apesar de ter parte das contas pagas pela empresa norte-americana, não poupa críticas de fã aos primeiros longas da série.
"Quando vi os primeiros 'concepts', acheio tudo meio estranho, que não tinha nada a ver. Mas, quando você vê no cinema as partes deles se movendo e indicando que aquele robô está 'vivo', tem expressão, me dei conta de que esse realismo talvez fosse impossível de ter com os desenhos 2D", justifica. "[No último fime], os robôs são animais! O 3D está muito bem usado. Dá para ver que o Michael Bay conversou mesmo com o James Cameron e usou as câmeras certas. Tem cenas que você vê que foram pensadas para o 3D e vão fazer o pessoal pirar."